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quarta-feira, 12 de maio de 2010

KUMULIPO A CANÇÃO DA CRIAÇÃO



Boa parte da filosofia kahuna está incorporada na chamada "Canção da Criação", também conhecida como Kumulipo, que é o termo mais próximo de uma "bíblia" kahuna que conhecemos hoje. Originalmente foi parte de uma tradição oral, passada aos kahunas treinados em memorizar os conhecimentos. Ela provavelmente foi compilada mais ou menos na forma atual, em 1700 dC pelo kahuna Keaulumoku.

Todas as poucas traduções feitas foram as de um manuscrito de propriedade do rei Kalakaua, que tinha muito interesse em preservar a cultura havaiana, inclusive os segredos da Huna e e a função dos kahunas como xamãs.
Na filosofia kahuna tanto o mundo espiritual quanto o material ganham forma graças à uma interação entre forças relativas, frequentemente representadas por um homem e uma mulher. Para cada deus no panteão havaiano há um correspondente feminino para ajudar com a criação. Muitos são mencionados na sete primeiras seções do Kumulipo, junto à versos que parecem contar a formação da vida animal e vegetal na Terra.
As entoações ou seções oitava e nona, aparentemente falam do nascimento do homem para a percepção consciente, e de sua multiplicação sobre a Terra. O resto do total de 16 seções na versão Kalakaua parece ser basicamente genealogia, exceto pelo relato do herói Maui.



Mahalo nui loa 🌸🌈


Ana Rosa Figueira






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